Um grave problema enfrentado pela rede municipal de ensino é o número excessivo de licenças de professores. Fiquei espantado como a licença é um requerimento recorrente entre os professores e funcionários do município. Verifique o gráfico (imagem). Sabemos que a maior parte das licenças são geradas por um ritmo de trabalho estressante, política salarial desfasada, falta de incentivos e condições de trabalho para os profissionais da educação. Entretanto, a falta de controle sobre as licenças concedidas geram um gasto volumoso aos cofres públicos e tem um grande impacto na aprendizagem das crianças, pois a falta de continuidade trazem transtornos e dificuldades para a qualidade de ensino ofertada. Começamos a fazer um acompanhamento mensal das licenças dos servidores da educação para identificar formas de diminuir o número e conseguir combater o absenteísmo. Já encaminhamos ao jurídico da Prefeitura uma ideia de conceder abono salarial uma vez por ano aos professores que não solicitaram pedido de afastamento, como forma de incentivar a diminuição das licenças. Outra ação que está sendo pensada para o próximo ano é a criação de um núcleo de assistência ao servidor em parceria com a Secretaria de Saúde. Estamos criando uma política de incentivo ao professor com o estudo da revisão salarial e reconhecimento daqueles que se dedicam mais. Entretanto, aliada às ações de apoio e incentivo é preciso controlar e coibir solicitações de afastamento desnecessárias através de uma gestão minuciosa. Definimos como meta a diminuição em pelo menos 40% o número de licenças do próximo. Uma tarefa difícil que necessita de várias ações articuladas.
