O trânsito mata 1,2 milhão de pessoas em todo mundo por ano em estudo divulgado pela ONU, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) as mortes decorrentes do trânsito são quatro vezes maior do que as mortes provenientes de guerras. No Brasil, o trânsito mata 60.000 pessoas por ano, cerca de 165 pessoas por dia. Muitos de nós tem uma história de perda de parentes ou amigos por morte no trânsito. Em Caratinga existe um histórico de jovens que tiveram suas vidas interrompidas por acidentes com carros e motos nas estradas. As crianças também são vítimas neste cenário caótico de genocídio dos acidentes e atropelamentos no trânsito: "Estudo da Organização Não-Governamental (ONG) Criança Segura revela que, por ano, mais de duas mil crianças morrem no país vítimas de atropelamentos entre carros ou atingidas quando andam de bicicleta.Com base em dados do Ministério da Saúde, revela-se também que o trânsito é o responsável por 40% das mortes que não provocadas por doenças de crianças e adolescentes de até 14 anos.(site UOL)" A maior parte dos acidentes que matam nossas crianças são fruto de imprudência e desrespeito das leis de trânsito. Várias medidas são necessárias para mudar este quadro, mas a educação tem um papel primordial para desde já formar cidadão comprometidos com a preservação da vida e respeito às normas. O aluno educa do de hoje é o motorista consciente de amanhã.
Participei de um projeto chamado Motorista do Futuro, promovido pelo SEST/SENAT, Polícia Militar, Polícia Civil, Empresários, Curso de Pedagogia da UNEC e rede de educação pública. As estagiárias se dedicavam para dar atenção as crianças e através de brincadeiras e histórias passavam ensinamentos sobre o trânsito e regras que devemos respeitar, internalizar e cobrar da sociedade. Vi de perto como as crianças estavam atentas ao que era passado e a facilidade com que absorviam o que muita gente grande ainda tem dificuldade de aprender ou colocar em prática.
