Estou acompanhando a repercussão do encaminhamento do projeto de lei para concessão de aumento dos professores. Eu já esperava que algumas professoras ficassem mais satisfeitas do que outras. Umas demonstram entusiasmo e comemora o avanço, outras consideram o aumento pouco. A diversidade e liberdade de opiniões fazem parte de uma democracia e eu convivo bem com isso. Sou testemunha da dedicação da classe de magistério e também reconheço o descaso de muitos governantes com as nossas professoras. Hoje em dia, já é difícil encontrar quem quer ser professor, uma preocupação que deve ser de toda a sociedade. Sempre tive um diálogo muito bom com as professoras, me sinto respeitado e também procuro respeitar a todas. Elas merecem melhores condições de trabalho, maior reconhecimento e salários melhores. As vezes ficava constrangido como gestor público de dizer que havia professores na rede recebendo R$ 530, 00 por mês para dar conta de uma sala de aula. Como cobrar desempenho e dedicação de uma professora com esse salário? Não bastavam discursos e desde que assumimos o governo sabíamos que precisaríamos de propostas concretas, mesmo sabendo que o orçamento já estava operando no limite. Estou satisfeito de ter conseguido em 9 meses construir uma proposta possível e permitir que nenhuma professora receba menos do que R$ 750,00.
Para ter uma ideia, elas somam hoje 289 professoras e correspondem a 64% do total. Reconheço que para 38% o aumento de 8% não é o melhor, mas afirmo que está dentro da possibilidade máxima. Fico com a consciência tranquila, pois realizamos todo esforço que podíamos ter feito, tivemos que calcular, recalcular, projetar, adequar, discutir, refazer até formatar uma proposta de avanço, mas sem tirar os pés do chão. Afinal, fazer demagogia é a coisa mais fácil, usar palavras de efeito, prometer o que não é possível sem se preocupar com a realidade e levantar expectativas que não podem ser correspondidas e depois colocar culpa nos outros. Confio na inteligência das professoras para saber analisar tudo com critério, para não deixar que o canto da sereia possa dificultar ou atrapalhar as conquistas que podemos ter no momento.
Projeto que visa o aumento no piso salarial dos professores de Caratinga foi anunciado
Se aprovado o projeto, a partir de 1º de janeiro de 2010, professores da Rede Municipal não receberão menos R$750,00
Se aprovado o projeto, a partir de 1º de janeiro de 2010, professores da Rede Municipal não receberão menos R$750,00
Matéria do site do Supercanal:
Professores de Caratinga poderão receber piso salaral de R$750,00 a partir de 2010
Na tarde desta terça-feira, o prefeito de Caratinga junto aos demais representantes dos órgãos municipais se reuniram para discutir o projeto que visa um aumento, a partir de 1º de janeiro de 2010, para o piso salarial dos professores de Caratinga. De acordo com Lei nº 11.738/2008, o piso salarial nacional para os profissionais do magistério público de educação, com jornada de 40h, ficou definido em R$950,00. Tendo em vista a jornada de trabalho destes profissionais no município, que é de 24h semanais, o piso atual é R$530,00. Daí, a proposta do projeto apresentado é que, diante da Parcela Remuneratória Complementar, nenhum professor da Rede Municipal receba menos que R$750,00.
O Secretário de Educação de Caratinga, Pedro Leitão, destacou que para os professores que recebem mais de um salário o aumento será de 8% a mais, ou seja, o piso salarial passará para R$570,00. Já para aqueles que recebem o valor mínimo de R$530,00, o aumento será de, aproximadamente, 42%.
A intenção primordial desta proposta é valorizar a classe destes profissionais por meio de um olhar direcionado àqueles que ficaram sem atenção e incentivar a alfabetização como resultado final.
Este projeto de lei precisa ser enviado para aprovação até o fim do ano para entrar em vigor. O projeto foi apresentado agora pois visa o dia do professor que é comemorado na data 15 de outubro. A proposta motivadora pretende beneficiar todos os envolvidos diretamente no magistério.
