A educação é cheia de desafios. Dentre tantos problemas a serem enfrentados, existe uma questão que precisa merecer maior atenção, não somente dos educadores, mas também de toda a comunidade: a inclusão no ambiente escolar. A carência de uma política pública de inclusão aos alunos com alguma limitação motora, auditiva, visual ou até mesmo mental tornou-se um entrave para o trabalho diário das professoras, tanto da rede municipal quanto da estadual e até mesmo da rede particular. Mais do que um profissional e uma sala para atender a estas crianças, chegou a hora de definir uma política municipal de atendimento. Na rede municipal já identificamos 528 crianças que precisam ser encaminhadas para atendimento especializado através do trabalho desenvolvido pela Psicopedagoga Márcia Cristina. Hoje, pela manhã, estive reunido com a Carminha, a Vânia (diretora do Engenheiro Caldas), a Geane (representando a superintendência) e ainda representantes da UNEC e FIC, discutindo a formação de uma rede de inclusão em Caratinga. Fiquei entusiasmado com a ideia, pois juntando todos os segmentos da nossa comunidade poderemos formar uma rede de atendimento e fortalecimento à inclusão. Realmente precisamos de todos na construção desta rede de apoio. A Vânia também demonstrou muito envolvimento com esta empreitada e vejo nela uma excelente representação da ideia da rede. A UNEC terá um papel importantíssimo pelos cursos que mantém na área de saúde e a Secretaria Municipal de Educação dará o apoio necessário. A Secretaria de Saúde e a Secretaria de Desenvolvimento Social serão fundamentais nesta tarefa e tenho certeza de que, assim que forem chamadas, abraçarão a idéia. Muitos outros segmentos sociais devem ser envolvido.s Por isso, ficou decidida a realização de um simpósio sobre o tema da inclusão no final de setembro, porque a sensibilização é o primeior passo para implementar a mudança necessária.
